Síndrome das festas de fim de ano

Fim de ano chegando.
Clima natalino no ar.
Como em todos os anos, impulsionado por fortes apelos de consumo. As confraternizações necessitam de presentes!
E o reveillon? Já sabemos pra onde iremos? Já reservamos tudo? O sistema não dá folga aos pobres cidadãos. Como se todos precisassem seguir a mesma cartilha.
Mas como ficam as emoções em meio a tudo isso?
Como fica você? O que sente dentro de você nesse período? Paz e serenidade? Se sim, parabéns!
Mas o fato é que uma grande parte das pessoas passa por sentimentos diversos que podem passar desde uma euforia seguida de ansiedade, até medo, solidão, stress, revolta e mesmo depressão!
De fato, nesses tempos, as pessoas absorvem doses cavalares de expectativas e cobranças.
Aliás, quanto maior a expectativa, maior a frustração.
Confraternizações, compras, encontros familiares, presentes, parentes distantes, viagem, amigos, agregados, colegas, conversas truncadas, todos sentados numa mesa. Comida, bebida e assuntos pendentes.
Por outro lado, há também aqueles que, sem essas coisas, experimentam solidão, sentimento de fracasso, de inadequação, de raiva, de frustração e tantos outros.
Já percebeu quantas brigas ocorrem nesse período? Quantos exageros? E quantos suicídios também?
Se para alguns extrapolar sentimentos parece ser bom, para outros a introspecção é uma necessidade.
Não podemos (nem devemos) querer que todos sintam da mesma forma. Nem exigir de nós mesmos experimentar os mesmos sentimentos que todos supostamente estão sentindo. Onde está nossa verdade? De fato não precisamos ser atores representando sempre da mesma forma! Onde fica nossa alma nisso tudo? Encontrá-la no meio de tanta agitação parece ser o desafio mais saudável desse e de tantos outros períodos.
Pense nisso e fique em sintonia com sua alma, seus sentimentos e emoções.
Boas festas.